Tireoide

A glândula tireoide, localizada na parte inferior do pescoço, é importantíssima para o funcionamento harmônico do organismo. Os hormônios liberados por ela são responsáveis por garantir que o coração, o cérebro e muitos outros órgãos exerçam suas funções adequadamente.

Quando há um desequilíbrio nessa produção, temos os distúrbios da tireoide. A superprodução dos hormônios tireoidianos provoca o hipertireoidismo. Já quando a produção não atinge os níveis hormonais necessários, falamos em hipotireoidismo.

Os distúrbios da tireoide afetam principalmente as mulheres, com uma proporção que varia de 5 a 7 mulheres para cada homem. Mulheres com mais de 40 anos têm cerca de 40% de probabilidade de apresentar nódulos na tireoide; acima dos 50 anos, esse número sobe para 50%; e, depois dos 70 anos, praticamente 90% delas têm nódulos na tireoide, que podem estar localizados superficial ou profundamente.

Uma vez que o nódulo é detectado, cabe ao médico decidir sobre a solicitação de um ultrassom e/ou uma biópsia. O procedimento costuma ser pedido nos casos em que as massas têm mais de 1 centímetro. Mas não há motivo para se desesperar: nódulos tireoidianos são encontrados em quase metade da população acima dos 40 anos. Desses, apenas de 15% a 20% são malignos.

A partir dos 40 anos, é recomendada a dosagem anual do TSH junto à checagem de colesterol, triglicérides e glicemia. O exame facilita a identificação do hipotireoidismo e do hipertireoidismo subclínicos, quando a desregulação existe, mas ainda é inicial. Dessa forma, o tratamento já pode ser iniciado e apresenta melhores resultados. 

Mas quem tem casos de hipertireoidismo ou hipotireoidismo na família deve redobrar os cuidados. Nesse caso, o médico pode recomendar que o acompanhamento do TSH se inicie antes dos 40 anos.

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