Mês do Orgulho Autista #Fui
Em junho, se comemora "O Mês do Orgulho Autista". E para falar desse tema, a psicóloga Adriana Von Stein, que realiza consultas online e presenciais na Onvita Consultas e Exames, conversou sobre o assunto com Paulo Moreira, jornalista do grupo FOLHA DE COMUNICAÇÃO e apresentador do programa "Fui".
Na entrevista, Adriana explicou que o autismo é uma questão comportamental, uma "maneira de ser” e que embora não haja uma causa comprovada, o transtorno pode ser decorrente de questões genéticas e ambientais.
Os autistas sentem especial dificuldade nos relacionamentos interpessoais, na comunicação e na fala. O relacionamento interpessoal para os autistas é desgastante e por isso, normalmente, se sentem bem quando estão sós.
Quem é autista, já nasce com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) e, ao longo da vida, não saem desse espectro, embora possam usufruir de uma melhora do quadro com a união de médicos, familiares e escola.
O diagnóstico, se feito de maneira correta e ainda na infância, ajuda no desenvolvimento do bebê e beneficia o indivíduo durante toda a vida.
Para obter o diagnóstico correto, é necessário que a criança passe por um fonoaudiólogo para verificar se não há problemas com a audição.
Além disso, outros profissionais como psicólogo, terapeuta ocupacional e psiquiatra devem trabalhar em conjunto na avaliação do paciente para o fechamento do diagnóstico.
Alguns portadores de TEA são diagnosticados somente na fase adulta, pois durante a infância, pais, professores e amigos entediam seu comportamento como "esquisito" ou "estranho" e por isso sofreram bulling e tiveram dificuldades de socialização.
Normalmente, portadores de TEA (DSM-V) têm Q.I. na média ou acima da média. No entanto, em alguns casos, quando o autismo vem acompanhado de uma comorbidade, o paciente pode sofrer de alguma deficiência intelectual.
Às vezes os pais têm dificuldade de aceitar o diagnóstico e isso dificulta o controle do quadro e o bom desenvolvimento do indivíduo ao longo da vida.
Confira os sintomas a serem observados, caso desconfie que seu filho ou algum conhecido tenha autismo:
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